A CEGUEIRA E O SABER

11 jan

AUTOR: SANT’ANNA, AFFONSO ROMANO DE

Editora: Rocco - Rio de Janeiro – 2006

SINOPSE:

Nesta série de lendas, mitos e textos literários que comentamos nas cinco crônicas precedentes várias coisas se destacaram. Há cegos, como o adivinho de Tirésias, que in interpretam melhor os fatos do que os que enxergam. Há, por outro lado, a comunidade dos cegos arrogantes, dos que negam que se possa ver, como no conto de H. G. Wells. Há a cegueira que sobrevivem a uma comunidade como uma praga temporária, uma doença, uma ideologia, como no “Ensaio Sobre a Cegueira” de Saramago. Há a visão excessiva com sua racionalidade irritante, que não enxerga o óbvio, como o ato de ver, como forma de desafiar a interdição instaurada pela autoridade, que ordena não-ver. Ver a nudez das coisas é já transgredir. E há, como na lenda “A nova roupa do rei”de Anderson, a denúncia do pacto social da comunidade que faz um acordo em torno do não-ver. Em vários desses casos é o estrangeiro, o forasteiro, o menino, alguém que não comprometido com o sistema que denuncia a cegueira alheia.

Preço: R$ 20,00 (Vinte Reais)

Contato:

Fone (zap): (035) 99188-9968

e-mail: sevavi@yahoo.com.br

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